Poesia - Arnaldo Xavier
Morto contínuo reluzia osso branco
corredor flamejante se debruça ruadentro
noções de espinhos crus semeados
sobre campos despedaçados beijo solar descontrolado
Face futuro resíduo
animal furo pulsa
a vazar cada cabeça
de boca negra azulada
Coração peneira grãos -- todas as cores
interior nudez madrugada
coroa da noite sangra sobreluar